A Biond, Associação das Bioindústrias de Base Florestal, planeou e concretizou um programa de reflorestação em Pedrogão Grande. Foram plantadas várias espécies, entre as quais: carvalhos, eucaliptos, medronheiros e pinheiro-bravo, obedecendo às melhores práticas.
Em números: foram rearborizados 115 hectares de floresta ardida, pertencentes a 44 pequenos proprietários privados que aderiram de forma voluntária, e foram construídos ou beneficiados 54km de caminhos e aceiros.
“O projeto da Biond teve como consequência: estimular a biodiversidade, o investimento e a resiliência da floresta, conseguindo, simultaneamente, dar um novo ânimo a uma população rural que tem desesperado por apoios e medidas para recuperar a vida na floresta, base de desenvolvimento social e económico da região, mas cujo retorno é sistematicamente comprometido pelo abandono, a ausência de gestão, e a fragmentação da propriedade”, refere o comunicado.
Autorizado pelo ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e concretizado em parceria com a Associação dos Produtores e Proprietários Florestais (APFLOR), o projeto foi elogiado pela Associação das Vítimas do Incêndio de Pedrogão Grande.
Tânia Ferreira, da Associação dos Produtores e Proprietários Florestais (APFLOR) diz: “não é mais um plano, não é mais um projeto vendido. Há obra, obra feita. Não está esquecido numa gaveta.”
Alda Coelho, Proprietária Florestal, comenta: “nós nunca tivemos apoios de ninguém e este foi o primeiro que apareceu. Nós aceitámos de boa vontade, de mãos abertas. Viessem mais assim.”
Dina Duarte, Presidente da Associação das Vítimas do Incêndio de Pedrogão Grande, também reconhece mérito à obra feita pela Biond. “Foram os primeiros a aparecer com uma solução de restruturação da floresta. Achamos que é generoso da parte deles ensinarem-nos a fazer (…) para que este chão, que é tão produtivo não fique abandonado”.
Veja Re/Nascer Pedrógão - YouTube, o vídeo do projeto que devolveu a vida à floresta em Pedrógão Grande.