A Epson decidiu terminar a venda e distribuição de impressoras a laser, em todo o mundo, até 2026.
A decisão baseia-se no potencial da tecnologia de jacto de tinta para contribuir para a sustentabilidade com avanços relevantes, diz a fabricante.
Enquanto a impressão a laser requer calor para derreter o toner, o jato de tinta é uma tecnologia fria que requer menos energia para funcionar, explica a Epson. Aliás, a multinacional irá investir 100 mil milhões de ienes em inovação sustentável, o que coincide com o lançamento de uma nova gama de impressoras empresariais que utilizam tecnologia de jato de tinta.
Rob Clark, vice-presidente da Epson EMEA, comenta: "A decisão de abandonar o mercado do laser era inevitável. Como empresa, estamos empenhados na inovação sustentável e na tomada de medidas sustentáveis, algo com que a impressão a laser não se alinha. Estas impressoras consomem mais energia do que as impressoras a jato de tinta e utilizam mais peças e componentes substituíveis. O nosso negócio de impressão concentrar-se-á 100% no jato de tinta sem aquecimento, com tecnologia piezoelétrica, aproveitando a nossa própria tecnologia para oferecer soluções de impressão eficientes e sustentáveis aos nossos parceiros e clientes”.
Roger Bernedo, Head of Sales Office Print da Epson Ibérica, comenta: "Cada produto que oferecemos na nossa carteira de jato de tinta empresarial fornece às empresas a tecnologia de que necessitam para alcançar os seus próprios objetivos de sustentabilidade. Orgulhamo-nos de poder fornecer aos nossos parceiros e clientes a tecnologia sustentável de que necessitam e que faz uma verdadeira diferença em termos de redução do consumo de energia e das emissões de CO2. As empresas que mudarem para a tecnologia de jato de tinta sem aquecimento estarão a contribuir para uma sociedade mais sustentável”.
De acordo com dados da IDC, o mercado de jacto de tinta empresarial na Europa Ocidental deverá crescer +5,1% numa base anual, em contraste com um declínio de -0,4% numa base anual na procura de impressão a laser. O estudo da IDC também sugere que 88% das decisões de compra de hardware têm agora em conta o consumo de energia dos dispositivos e a geração de resíduos (87%) está a tornar-se "extremamente" ou "muito" importante na escolha de novas impressoras.