Uma pesquisa realizada por investigadores da Universidade da Califórnia, publicada na revista Neurology, revela que ler um jornal pode ajudar a impulsionar a velocidade do pensamento.
Aliás, o estudo sugere que pode ajudar a fortalecer as capacidades cognitivas, como se o leitor fosse até 13 anos mais novo.
Os investigadores procuraram determinar se as atividades físicas e mentais poderiam ajudar as "reservas cognitivas", que permitem capacidades de pensamento melhores do que a média.
Os participantes foram questionados se nos últimos 13 meses tinham feito três coisas: ler revistas, jornais ou livros; ir às aulas; e jogar cartas, jogos ou bingo. No geral, para cada categoria extra de atividade mental, os investigadores calcularam a velocidade de pensamento das pessoas, melhorada pelo equivalente a 13 anos a menos de envelhecimento. Quando dividiram os resultados por género, a melhoria foi de cerca de 17 anos para os homens e cerca de 10 anos para as mulheres.
Na ausência de tratamentos para o Alzheimer, o estudo aponta uma direção em relação ao aumento de certas atividades no quotidiano para aumentar as reservas cognitivas.
O estudo envolveu 758 pessoas cuja idade média é de 76 anos, algumas sem problemas de pensamento ou memória, e outras com ligeira deficiência cognitiva ou demência.
Os níveis mais elevados de atividade física também estão ligados a maiores reservas de velocidade de pensamento nas mulheres, embora isso não se tenha manifestado significativo no caso dos homens.