O mês de março é o primeiro de 2023 em que as insolvências aumentam face ao mês homólogo de 2022. Ainda assim, no primeiro trimestre de 2023, as insolvências ainda se mantêm abaixo do total registado no primeiro trimestre do ano passado.
A Iberinform anuncia ainda que as constituições continuam a aumentar, embora de forma moderada. Em março, foram constituídas 4793 novas empresas, mais 77 que no período homólogo de 2022 (+1,6%).
“As insolvências aumentaram 10% em março, no comparativo com o mesmo período do ano passado, com um total de 447 insolvências, mais 40 que em 2022. Contudo, no acumulado do primeiro trimestre do ano, o total de insolvências ainda se mantém abaixo do valor alcançado em 2022 (-3,2%), com 1.128 insolvências”, refere o comunicado da Iberinform.
Até março houve um total de 215 pedidos de insolvência requeridos por terceiros e 243 pedidos de insolvência requeridos pelas próprias empresas. No primeiro trimestre deste ano foram declaradas insolventes (encerramento de processos) 662 empresas, menos 114 que em 2022, o que resulta numa diminuição no total de ações de insolvência (menos 37 que em 2022).
Lisboa e Porto são os distritos com mais insolvências e os setores com maiores aumentos, em toda a região analisada, são: Telecomunicações (+100%); Indústria Extrativa (+50%); Agricultura, Caça e Pesca (+38%); Transportes (+30%); Hotelaria e Restauração (+7,4%); Construção e Obras Públicas (+5,6%); Comércio de Veículos (+2,5%); Comércio a Retalho (+1,6%) e Outros Serviços (+0,9%).
Na análise do trimestre verifica-se que o primeiro trimestre de 2023 termina com a constituição de 14885 novas empresas, o que traduz um acréscimo de 7,3% face a 2022. Lisboa regista o número mais significativo de novas constituições, com 4.928 (+7,8% que em 2022), seguida pelo Porto, com 2.416 novas empresas (+5,2%).
Os setores que em março apresentaram uma variação positiva na constituição de novas empresas são: Transportes (+115%); Eletricidade, Gás, Água (+51%); Comércio de Veículos (+22%); Hotelaria e Restauração (+15%); Comércio por Grosso (+1,6%); Construção e Obras Públicas (+1,6%) e Outros Serviços (+0,5%).