A atividade empresarial da zona Euro mostrou um modesto crescimento em janeiro, acrescentando sinais de que a desaceleração da economia pode não ser tão profunda como se temia e que poderá ser possível escapar a uma recessão na Europa.
O Composite Purchase Managers Index (PMI) da S&P Global, visto como um bom indicador da saúde económica global, subiu para 50,2 este mês, sendo que registava 49,3 em dezembro. O índice acima dos 50 marcos separa o crescimento da contração e janeiro é o primeiro mês, desde junho de 2022, em que isso acontece.
Contudo, ainda não se pode respirar de alívio, dizem os especialistas, relembrando que a pressão sobre a economia alemã, a maior da Europa, abrandou em janeiro, à medida que a inflação abrandou e as empresas olharam para o novo ano com otimismo, o que não significa que possa haver um grande crescimento.
Em França, a segunda maior economia da UE, a produção voltou a cair ligeiramente em janeiro, , mas a atividade industrial melhorou pela primeira vez desde agosto.
A atividade económica do sector privado britânico, no entanto, caiu ao ritmo mais rápido em dois anos, em janeiro, com as empresas a culpar as taxas de juro mais elevadas do Banco de Inglaterra, as greves e a fraca procura dos consumidores.