As associações dos países do sul da Europa, afiliadas na FESPA, reuniram-se para trocar experiências e debater o setor, naquela que foi a sétima edição do Southern European Print Congress.
A 14 e 15 de setembro, Glyfades, na Grécia, foi o epicentro da indústria.
«Foi um Verão de trabalho, e este evento resulta da cooperação entre as associações dos países do sul da Europa, na família FESPA», disse Kimon Papathanasopoulos, da FESPA Hellas, a associação da Grécia, anfitriã a receber os participantes de Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia.
Christophe Aussenac, presidente da FESPA, parabenizou as associações que, este ano, organizaram o evento sem o apoio financeiro da federação e que conseguiram, apesar disso, continuar a reunir-se para a troca de experiências e informação. Na abertura, Aussenac comentou: «Vamos ter dois dias muito ricos, não só pela qualidade dos intervenientes, mas também pela partilha.»
Valentina Carnevalli, em representação de Itália, referiu a partilha de conteúdos e experiências como o grande benefício de participar no evento: «Estamos impressionados com o programa deste ano porque, como empresas, precisamos ampliar horizontes». A francesa Marion Ferhat diz que além de «haver a oportunidade de partilhar informações de carácter mais técnico, é uma grande vantagem poder partilhar outro tipo de conteúdo».
Juan Durás, a representar a associação espanhola, comentou: «Estamos em representação das nossas organizações e temos um espírito de família. Há tempo para sermos profissionais e também para sermos indivíduos». Paulo Dourado, em nome da APIGRAF, que representa a FESPA em Portugal, enalteceu o esforço das associações organizadoras, que mostraram ser «o exemplo do que a FESPA deve ser enquanto federação. Estamos no sul da Europa e conseguimos reunir-nos anualmente há 7 anos, apesar de todas as nossas diferenças».
Os dois dias do Southern European Print Congress contaram com a intervenção de diversos profissionais que partilharam informação sobre temas fraturantes, como a questão da sucessão nas empresas, o equilíbrio entre géneros, as questões da sustentabilidade e a Economia Azul.