Conhecer as forças e desafios de uma tecnologia através da experiência de quem nela investiu e a utiliza no dia-a-dia é mais interessante do que apenas ouvir uma apresentação comercial. A fórmula tem sucesso e tem sido empregue pela Fujifilm, que convida os clientes a conhecer equipamentos instalados em empresas de referência no mercado.
A Sprint – Impressão Rápida, com fábrica em Famões, na zona da Grande Lisboa, abriu as portas e recebeu outras empresas da indústria, para dar a conhecer a sua experiência com os equipamentos da Fujifilm, nomeadamente a Revoria, a Jet Press e a Acuity.
«A Fujifilm convidou a Sprint e a Antalis para um dia diferente. O objetivo é que possam conhecer melhor o projeto da empresa e possam aproximar-se dos equipamentos, aproveitar a presença dos técnicos da Fujifilm e dos colaboradores da Sprint e expor as dúvidas que tenham», disse José Manuel Lopes de Castro, proprietário da Sprint – Impressão Rápida.
Filipe Marques reiterou as boas-vindas: «Quero agradecer à Sprint e à Antalis por se juntarem neste evento. Espero que seja proveitoso para todos os que decidiram passar algumas horas connosco», recordando o percurso da Fujifilm, que surgiu como uma empresa ligada à imagem e que é hoje uma multinacional com atuação em diversas áreas, nomeadamente a gráfica.
O evento contou com diversas empresas da indústria gráfica, que tiveram oportunidade de ouvir falar um pouco sobre o potencial da Revoria. Miguel Sequeira Carrilho, Area Manager South - Digital Graphic Communication Business Division POD & JP, abordou os aspetos técnicos mais importantes, sublinhando: «na máquina da Sprint conseguimos imprimir seis cores em simultâneo, conseguimos imprimir metalizados e excelentes tons de pele». E rematou «É isto que nós queremos: ser diferenciadores no mercado e fazer com que as vossas empresas e os vossos clientes também tenham um produto diferenciado».
Hélder Nogueira, JetPress Sales and Software Product Manager Portugal, abordou a tecnologia do equipamento topo de gama da Fujifilm, recordando que, hoje, é o jato de tinta a conseguir os melhores resultados na impressão digital. E com a Jet Press, cuja base tem a estabilidade de uma máquina offset da Ryobi, a fiabilidade é um dado adquirido. «Se fizerem um trabalho com uma determinada qualidade hoje e for necessário repeti-lo, poderão fazê-lo amanhã, daqui a um mês ou daqui a alguns anos, e vão conseguir a mesma qualidade na impressão», assegurou.
A importância dos substratos
Sem substratos não há impressão e por isso fazia sentido contar com um parceiro da área. É aqui que entra a Antalis, representada por Jorge de Sousa, Iberia Sales Manager. «Estamos junto dos impressores, com excelentes equipamentos onde os vossos trabalhos poderão ser produzidos e faltava o contributo de alguém para ajudar relativamente aos suportes de comunicação, muito importantes, principalmente quando queremos inovar e fazer coisas diferentes».
Jorge de Sousa deu também boas notícias aos presentes. «No final do ano passado, a Arjowiggins, que produzia algumas marcas como a Conqueror, a Rives e a Keaykolour, entre outras marcas importantes, encerrou. A Antalis comprou essas marcas e, no final do próximo mês, vai fazer o relançamento», explicou Jorge de Sousa. O responsável da Antalis assegurou ainda que todas as gamas terão uma componente específica para a produção digital.