A Apigraf - Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas e Transformadoras do Papel voltou a distinguir as empresas que apresentaram melhores desempenhos empresariais no ano de 2019, num evento que decorreu no Marriott Hotel. José Pacheco Pereira foi a personalidade escolhida para receber o APIGRAF Prémio Prestígio.

Divididas em quatro categorias - microempresas, pequenas, médias e as grandes empresas, os prémios Excelência Empresarial distinguem as empresas que apresentaram os melhores desempenhos em 2019 com os prémios Bronze, Silver e Gold Award.

Assim, na categoria de microempresas, a Tipografia D. João V, de Lisboa, arrecadou o Bronze Silver, a Tipografia Minerva Central recebeu o Silver Award e a Raúl Manuel de Sousa, Lda. levou o Gold Award.

A Suavecel - Indústria Transformadora De Papel distinguiu-se na categoria de médias empresas, tendo alcançado o Bronze Award, a Cartonagem Cardoso, por sua vez, alcança a Silver Award, tendo o Gold Award sido atribuído à empresa Sebastião & Martins.

Na categoria das pequenas empresas, o Bronze Award foi atribuído à empresa Colorful, situada no Porto, o Silver Award à Fábrica de Papel da Lapa e o Gold à Rui Azevedo, sediada na Maia.

Já nas grandes empresas, a Saica Pack Portugal arrecadou o Bronze Award, o Silver Award foi atribuído à Renova, e o Gold Award concedido ao Bloco Gráfico, com sede no Porto.

Jose Pacheco PereiraJosé Pacheco Pereira

Este ano, o APIGRAF Prémio Prestígio foi atribuído a José Pacheco Pereira, pelo seu contributo para a preservação do papel através não só de publicações como pelo trabalho da associação que representa – a “Ephemera”. 

José Pacheco Pereira começa por referir que esta distinção não é um prémio para ele, mas para todos aqueles colaboram com a associação Ephemera. A associação atua na área da preservação e na coletânea de todos os tipos de documentos. Não há nenhuma utilização do papel, conhecida, que não esteja presente no nosso arquivo”. 

O professor e investigador da história contemporânea portuguesa aproveitou o evento para falar da campanha que a Ephemera vai levar a cabo, sobre a cultura do papel, e de tudo o que a rodeia, quer seja material ou intelectual.

José Pacheco Pereira acrescenta queessa campanha não é competitiva nem contraditória com a utilização de outros suportes de leitura, não achamos que se deve dizer que temos saudades dos cheiros dos livros (...), a campanha destina-se a dizer “É que não é a mesma coisa”, ou seja, o papel exerce funções que não são substituídas por nada e, por isso, há coisas que se fazem bem no mundo da leitura em ecrãs e há coisas que só se fazem bem no mundo da leitura em papel, quer nos jornais quer nos livros”.  

A associação volta a contar com o patrocínio da The Navigator Company e com o apoio da Informa DB.