Um apagão de grandes proporções está a afectar  Portugal, Espanha e sul de França.

As causas ainda estão a ser apuradas pelas autoridades locais, mas tudo indica que se trata de uma falha em cadeia na rede de distribuição eléctrica europeia, com origem provável numa sobrecarga nos sistemas de interligação energética.

O impacto é generalizado e está a afectar diversos sectores de actividade e a indústria gráfica não é imune. Muitas empresas do sector que não são autossustentáveis em termos energéticos estão a recorrer a geradores ou estão totalmente paradas. Sem capacidade de operar maquinaria, as empresas estão a recorrer apenas a processos manuais para concluir trabalhos urgentes ou minimizar atrasos.

Em alguns casos, as equipas continuam a executar tarefas manuais, como a preparação de materiais, o controlo de qualidade visual ou acabamentos simples que não dependem de maquinaria pesada. Fontes do sector admitem que, mesmo com estas medidas, a maioria das operações está comprometida e os atrasos nas entregas serão inevitáveis.

Este apagão sublinha a vulnerabilidade de sectores fortemente dependentes de sistemas eléctricos contínuos e reforça a urgência de estratégias de contingência, como o investimento em fontes de energia alternativas ou backups locais.

Para além dos prejuízos imediatos, estima-se que os prazos de entrega e a cadeia de fornecimento sofram perturbações significativas nos próximos dias.