A Langley Holdings, casa mãe da Manroland Sheetfed, publicou o Relatório e Contas Anual IFRS referente ao exercício de 2024, revelando um lucro antes de impostos (PBT) de 124,4 milhões de euros e uma faturação de 1,203 mil milhões de euros, valores praticamente idênticos aos de 2023.
A divisão de tecnologias de impressão registou um desempenho misto. A empresa química Druck Chemie apresentou bons resultados, mas os prejuízos da Manroland Sheetfed, fabricante alemã de máquinas de impressão, anularam os ganhos, resultando num contributo negativo para os resultados globais da divisão. No entanto, os rendimentos de outras entidades do Grupo ajudaram a atenuar este impacto.
Os ativos líquidos do grupo atingiram 1 mil milhão de euros, enquanto as reservas de caixa cresceram para quase 400 milhões de euros, um aumento superior a 100 milhões de euros face ao ano anterior. No encerramento do exercício, a carteira de encomendas ascendia a 930 milhões de euros, um aumento de 53 milhões de euros em relação a 2023.
A divisão de energia teve um desempenho excecional, com Bergen Engines, fabricante norueguês de motores adquirido à Rolls-Royce em 2021, e a empresa alemã Piller, especialista em sistemas de energia, a atingirem novos recordes. Além disso, a Marelli Motori, fabricante italiana de geradores e motores, que registava prejuízos desde a sua aquisição em 2019, passou finalmente a operar com lucro.
Outras áreas de negócio do grupo atingiram os objetivos previstos, com destaque para a Clarke Chapman, especialista em equipamentos para os setores nuclear, ferroviário e de defesa, que registou o seu melhor ano desde a aquisição pelo grupo em 2000.