O Grupo Metsä vai construir uma fábrica para refino de lignina em ligação com a fábrica de bioprodutos Äänekoski.
Os equipamentos serão fornecidos pelo grupo ANDRITZ. A construção começará no verão de 2024 e a fábrica será concluída no final de 2025. A capacidade diária da fábrica será de duas toneladas de lignina.
A lignina é uma substância presente na madeira que liga as fibras de madeira. Na produção de pasta de papel, a lignina é separada das fibras em licor negro no ciclo químico e utilizada como bioenergia. A lignina também pode ser usada em aplicações químicas e materiais.
O projeto também envolve a Dow, que desenvolverá plastificantes biodispersantes de alto desempenho para aplicações de concreto e gesso. "O nosso objetivo é usar de forma eficiente os fluxos laterais da produção de celulose e garantir que eles produzam o maior valor agregado possível. Queremos desenvolver novos produtos feitos a partir de recursos naturais renováveis que possam substituir matérias-primas e produtos de base fóssil", diz Ismo Nousiainen, CEO da Metsä Fibre, parte do Grupo Metsä.
A ANDRITZ tem desenvolvido conceitos de tecnologia de recuperação e modificação de lignina como parte de sua iniciativa para permitir que as fábricas de celulose convertam fluxos laterais em produtos de valor agregado. Kari Tuominen, CEO e Presidente da ANDRITZ Oy, afirma: "Estamos entusiasmados em poder testar esta tecnologia em condições de processo contínuo na fábrica de bioprodutos Äänekoski. Além de validar mercados para o novo produto de lignina, a escala de demonstração dá informações valiosas para integrar o processo LigniOx numa fábrica de bioprodutos e ampliá-lo para uso industrial."
A área da fábrica de Äänekoski é a maior do Grupo Metsä, abrigando uma fábrica de cartão e bioprodutos.
