A Lecta decidiu investir numa caldeira de combustível derivado de lixo (RDF) para a sua fábrica de papel Condat em França, que estará concluída em meados de 2024.
A empresa vai recolher, de fontes locais resíduos com alto teor biogénico que serão utilizados como combustível, evitando que acabem em aterros. Com isso a empresa irá cobrir cerca de 50% das necessidades de vapor da fábrica, e isso representará uma poupança de custos e de utilização do gás natural, reduzindo as emissões de CO2 relacionadas com o gás num total de 55 000 toneladas por ano.
"Este projeto energético é um marco importante na transição em curso para novos mercados de crescimento e a utilização de energia mais sustentável. A nova caldeira vai garantir um fornecimento a longo prazo de vapor competitivo em termos de custos e 100% renovável como alternativa às fontes de energia fósseis como o gás natural. Além da redução das emissões de CO2, o projeto irá contribuir para o avanço da economia circular. Encontramos na Kyotherm o parceiro para nos fornecer o financiamento para este projeto graças à sua flexibilidade e transparência", diz Gilles Van Nieuwenhuyzen, CEO da Lecta. O financiamento do projeto foi atribuído à Kyotherm, que irá financiar até 45 milhões de euros de um projeto total capex de 56 milhões de euros.
"Também gostaríamos de agradecer às autoridades francesas pelo seu apoio a este projeto nos últimos 3 anos. A estreita cooperação com a Ademe que tem sido crucial para o sucesso deste projeto estrutural para a nossa fábrica, com uma subvenção de 14 milhões de euros", acrescenta Alain Gaudré, Presidente da Condat.
O encerramento do acordo de financiamento assinado está previsto para o primeiro trimestre de
2023 depois de um certo número de condições precedentes serem cumpridas.