Os CTT – Correios de Portugal lançaram hoje um selo solidário com o povo ucraniano, cujo valor das receitas de venda será convertido, integralmente, em donativos dos CTT, para contribuir para ações com a Embaixada da Ucrânia em Portugal.
A emissão é composta por um selo, com um valor facial de 0,95€ e uma tiragem de 75 mil exemplares. A peça filatélica– Rising Sun – o azul de fundo a representar o céu contrasta com um Sol no horizonte, visa representar a esperança e a fé de que melhores dias virão para o povo da Ucrânia.
“O selo também é – sempre foi – um arauto de Paz. Tem uma expressão ecuménica, solidária e formativa. Une os Povos e as Nações. Facilita a comunicação, leva e traz mensagens de todos os tipos, a todos os cantos da Terra. Desta forma, os CTT − Correios de Portugal decidiram utilizar a figura do Selo de Correio para exprimir a maior solidariedade para com o povo ucraniano nesta presente conjuntura, emitindo este selo desenhado pelo nosso prestigiado designer, Professor João Machado”, lê-se num dos textos da pagela desta emissão, assinado pelo CEO dos CTT, João Bento.
A pagela conta também com o testemunho do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, as primeiras palavras dirigem-se a todos os portugueses: “Caros Amigos, “A Ucrânia e Portugal nunca estiveram tão próximos como agora. Nunca, antes o sentimento de pertença de ucranianos e portugueses a uma casa europeia comum foi tão forte. Agradecemos a todos e a cada um de vós que apoiam a Ucrânia e a nossa luta pela liberdade. Apreciamos o apoio de Portugal na área de defesa, assistência humanitária e financeira. Estamos sinceramente emocionados pelo enorme suporte da sociedade portuguesa à pretensão dos ucranianos de se juntarem a vós na União Europeia. É nossa convicção que os portugueses continuarão ao lado da Ucrânia até à nossa vitória comum”, lê-se num pequeno excerto.
As obliterações de primeiro dia podem ser feitas nas Lojas CTT dos Restauradores, em Lisboa, Palácio dos Correios, no Porto, Zarco, no Funchal e Antero de Quental, em Ponta Delgada.
Recorde-se que, em fevereiro – quando a Rússia invadiu a Ucrânia – os CTT aproveitaram a capilaridade da sua rede e organizaram uma ação de recolha de bens, que permitiu enviar 40 toneladas de donativos para ajudar o povo ucraniano.