Numa altura em que o setor financeiro enfrenta pressões crescentes, a Provenir, empresa especializada em soluções para tomada de decisões de risco, apresentou os resultados do seu mais recente relatório: o “Estudo Global de Tomada de Decisão de Risco 2025”.
Entre os principais dados, destaca-se que 60% dos inquiridos sentem dificuldades na gestão do risco de crédito e na prevenção de fraudes. Ao mesmo tempo, 55% veem na IA uma aliada para acelerar decisões estratégicas e melhorar o desempenho operacional. Já 53% acreditam que a IA pode ajudar a otimizar automaticamente os modelos de risco, tornando as decisões mais objetivas, rápidas e precisas.
As principais prioridades para os próximos anos incluem a tomada de decisões em tempo real baseada em eventos (65%), a eliminação de obstáculos ao longo do ciclo de vida do cliente (44%) e o aumento do valor do tempo de vida do cliente (também com 44%).
Outro dado relevante é que mais de metade dos executivos consideram a integração eficaz de fontes de dados um dos maiores desafios. A utilização de múltiplos sistemas de decisão tem gerado problemas como a falta de um fluxo contínuo de dados e uma visão unificada do cliente (59%), bem como ineficiências operacionais (52%). Cerca de 28% referem que esta fragmentação prejudica a experiência do cliente.
No que toca à prevenção de fraudes, 37% admitem dificuldades em organizar os dados de forma eficiente e 36% enfrentam barreiras no uso da IA e machine learning para deteção de fraudes. Quase um terço dos participantes destaca a necessidade de eliminar silos entre as equipas de fraude e risco de crédito como passo essencial para melhorar as estratégias.
“Diante de um cenário cada vez mais desafiador e repleto de ameaças, as instituições financeiras devem adotar novas abordagens para melhorar a tomada de decisões de risco e a prevenção de fraudes, oferecendo experiências personalizadas e sem obstáculos aos seus clientes”, diz Carol Hamilton, Chief Product Officer da Provenir.
O inquérito envolveu cerca de 200 executivos de instituições financeiras de várias regiões do mundo — incluindo América do Norte, EMEA, Ibéria, América Latina e Ásia-Pacífico — e procurou perceber como as organizações estão a lidar com os desafios na gestão de risco e prevenção de fraudes, bem como a forma como olham para a inteligência artificial (IA) como ferramenta estratégica.
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