INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda, em parceria com o Clube de Jornalistas, abriu as inscrições para o Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge.

Com o objetivo de mostrar a importância da informação na construção de uma sociedade mais participativa e democrática, o prémio presta homenagem a Vicente Jorge Silva, um nome incontornável da história contemporânea do jornalismo em Portugal.

“A defesa da língua e da cultura portuguesas e a construção de uma sociedade livre e informada, são para a INCM, valores fundamentais que têm sido preservados ao longo dos vários séculos da sua atividade. O Prémio Vicente Jorge Silva, além de homenagear uma figura incontornável do jornalismo português, é a representação de uma missão maior que transporta o legado do passado para as gerações futuras”, referem Dora Moita e Alcides Gama, do Conselho de Administração da INCM.

Premio Vicente Jorge Silva

Será atribuída uma bolsa para investigação jornalística no valor de 5000 euros à peça vencedora. São consideradas todas as candidaturas apresentadas por profissionais de jornalismo – titulares de Carteira Profissional, Cartão equiparado a Jornalista, Cartão de correspondente estrangeiro ou Título Provisório de Estagiário, nacionais ou internacionais.

As candidaturas, que poderão ser realizadas em regime de coautoria, deverão ter sido publicadas na imprensa escrita, entre o período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2021 em órgãos de comunicação social portugueses. Os trabalhos podem versar temas nacionais ou internacionais, devendo ser apresentados em língua portuguesa, como língua original, independentemente da nacionalidade dos seus autores.

As candidaturas são realizadas online, no site dedicado ao Prémio, em premiovicentejorgesilva.pt, onde se encontra disponível toda a informação e regulamento está também disponível online.

Na 1.ª edição foram recebidas 52 peças jornalísticas, de todos os estilos, desenvolvidas por 53 profissionais. O artigo vencedor, “Estados Unidos da América, crónica de uma (des)união”, da autoria de Isabel Lucas, leva-nos à descoberta de um país que desde a sua fundação, lida com a desunião. Contou ainda com duas menções honrosas atribuídas às peças “Voltar a Marchar”, de Raquel Moleiro e Tiago Miranda, e “Luanda Leaks. Como Isabel dos Santos desviou mais de 100 milhões de dólares da Sonangol para o Dubai”, de Micael Pereira e Luís Garriapa.

A INCM resulta da fusão da Imprensa Nacional, criada em 1768, e da Casa da Moeda, com mais de 700 anos de história. Atualmente, a inovação tecnológica, desenvolvida em parceria com algumas das principais universidades e centros de investigação nacionais, é um dos pilares estratégicos da INCM.

Destacam–se, entre esses bens e serviços essenciais, a produção de documentos de segurança, como o cartão de cidadão ou o passaporte, a cunhagem de moeda corrente e de coleção, a autenticação de metais preciosos, a edição do Diário da República e a publicação de obras da língua e da cultura portuguesa.