A Ucrânia aprovou uma lei no Parlamento que visa reduzir a disponibilização de livros, revistas e música criados por cidadãos que optaram por manter a cidadania russa, após a queda da União Soviética em 1991.
"Foi estabelecida a responsabilidade administrativa pela importação e distribuição de produtos editoriais da Rússia e da Bielorrússia, bem como pela literatura incluída no Registo de produtos editoriais anti-ucranianos", comunicou o parlamento ucraniano, denominado Verkhovna Rada.
A exceção será para os que se tornem cidadãos ucranianos e renunciem ao passaporte russo.
Em 2019, o ucraniano tornou-se a língua obrigatória usada na administração pública e educação. Contudo, estima-se que um em cada três ucranianos fale russo devido aos vários séculos de domínio pelo país vizinho.