A Oupas! design foi a responsável por fazer um trabalho criativo em papel, que representa a biodiversidade, para figurar numa montra, na sede da The Navigator Company na Avenida Fontes Pereira de Melo, 27, em Lisboa.
O arbusto medronho, a erva pinheira orvalhada ou o eucalipto, a águia-de-Bonelli ou o lobo ibérico são alguns exemplares que ganharam um modelo em papel. Os diversos elementos foram produzidos com o papel da marca gKraft – BOX 250 g/m2 Extra Branco e BAG 90 g/m2 Natural, fabricado pela The Navigator Company. Ou seja, todos os elementos criados para a instalação são recicláveis e biodegradáveis.
“A produção de papel é o resultado da laboração de uma indústria sustentável e transparente que se baseia num recurso renovável, que fomenta o aumento da biodiversidade, rejeita em absoluto as práticas de cortes ilegais de madeira e que tem contribuído para o incremento da área florestal europeia”, refere a empresa em comunicado.
Em 2021, 12 364 dos mais de 104 mil hectares de floresta sob a gestão da Empresa estavam classificados como Zonas de Interesse para a Conservação (mais 441 hectares do que em 2020), e, destas, cerca de 1.655 hectares distinguem-se pela presença de valores naturais e socioculturais de caráter excecional.
Para conservar estes valores naturais, a Navigator procede à identificação e mapeamento de habitats e espécies de fauna e flora. Em 2021, foram encontradas mais quatro espécies de fauna nas propriedades sob gestão da Empresa, totalizando 245 espécies, bem como mais cinco na sua flora que ultrapassam as 800 espécies identificadas.
De salientar também que, no seguimento do seu trabalho regular de proteção da biodiversidade, a Empresa manteve, durante o período de reprodução ao longo do inverno e da primavera de 2021, o acompanhamento de nove locais de nidificação da espécie águia-de-bonelli (Aquila fasciata). Foi também acompanhado um ninho de cegonha-preta (Ciconia nigra) com sucesso reprodutivo (duas crias), além da descoberta de um ninho de açor, também este com crias.
Recorde-se que, ao contrário do que tem acontecido nas florestas geridas pela The Navigator Company, onde o número de espécies identificadas tem registado um crescimento consistente nos últimos 10 anos, em termos mundiais, a biodiversidade tem vindo a decrescer.