3D

A impressão 3D promete revolucionar vários setores. O exemplo perfeito é o da construção, com a WinSun, de Xangai, a mostrar como é que se faz. A empresa acaba de imprimir um edifício de seis andares e uma moradia. Se a China ainda não está ao nível dos Estados Unidos e da Europa no que se refere à impressão 3D de produtos de consumo, o mesmo não se pode dizer em relação à impressão de grandes estruturas como é o caso das casas.

A BQ, uma empresa espanhola dedicada à eletrónica de consumo, vai estar presente na CES, com a sua divisão de impressão 3D. Na feira que decorre em Las Vegas, entre 6 e 9 de janeiro, vai ser apresentado o kit de scanner 3D Ciclop, um scanner laser rotativo de triangulação 3D.

A máquina utiliza luz laser para capturar a geometria e textura do objeto que roda sobre uma plataforma giratória. Para realizar a digitalização, o Ciclop utiliza o Horus, uma aplicação multiplataforma e livre integralmente desenvolvida pela BQ. Da mesma forma, o kit de impressão 3D Prusa i3 Hephestos é um produto aberto que a comunidade pode modificar e fazer evoluir. Com ele, o utilizador pode construir a sua própria impressora 3D partindo do zero.

A NASA anunciou que foi feita a primeira impressão 3D no espaço, na impressora que foi desenvolvida com a empresa Made in Space, fundada em 2010. O propósito da instalação de uma impressora 3D é a possibilidade de produzir peças cruciais que podem ter que ser substituídas na estação espacial, ao invés de suportar os custos de ter que as enviar via rocket.

Já há muito tempo que os relógios passaram de um objeto funcional a um acessório de moda. Aliás, uma das marcas responsáveis por isso foi a Swatch, que nos anos 80 conseguiu seduzir e encantar. Os relógios com um design apelativo acumulavam-se a três e quatro no mesmo pulso, como afirmação de juventude e irreverência. E agora a Tenvas quer ir ainda mais longe.

A HP decidiu entrar no mercado da impressão 3D e revelou o seu sistema denominado Blended Reality. Concebido para eliminar as barreiras entre o mundo físico e o mundo digital, o ecossistema conta com dois avanços:  Multi Jet Fusion e Sprout.

 O HP Multi Jet Fusion é uma tecnologia que visa resolver fossos críticos na combinação de velocidade, qualidade e custo relacionados com o potencial da impressão 3D. A Sprout by HP é uma plataforma de computação imersiva que visa redefinir a experiência do utilizador e criar uma fundação para o futuro da tecnologia.

O Japão está a criar um software que vai permitir fazer o download de dados e fazer a impressão de mapas e outra cartografia para invisuais.

A Autoridade de Informação Geoespacial (GSI), sob alçada do Ministério dos Transportes e Infraestruturas está a trabalhar com especialistas de várias áreas para que estradas, vias pedonais ou de caminho-de-ferro possam ficar bem diferenciadas no produto final.

A impressão 3D volta a estar no centro de um novo negócio. Uma startup norte-americana, a Normal, vai dedicar-se a criar auscultadores mais confortáveis. O objectivo é criar aparelhos moldados aos ouvidos dos utilizadores, permitindo um encaixe mais natural e uma melhor qualidade sonora.

Para fazer o molde do ouvido do cliente, a Normal vai disponibilizar uma aplicação para iOS e Android para fotografar as duas orelhas. A pessoa também precisa pressionar uma moeda contra a pele que serve como comparação de tamanho. As fotos são enviadas para a empresa, que começa a produção dos auscultadores através da impressão em 3D.

A impressão 3D foi utilizada num hospital chinês para uma cirurgia vascular. Huang Jianhua, diretor cirúrgico do Hospital Xiangya, de Hunan, na Província de Hunan, confirmou que a impressão 3D foi usada para aumentar a precisão de uma cirurgia para retirar o aneurisma abdominal de um paciente.

O aumento das temperaturas e a acidificação dos oceanos, a pesca predatória e a poluição estão a colocar em risco a existência dos corais. O Golfo Pérsico, próximo da Arábia Saudita teve uma redução de 90% nos seus corais, o que se torna muito grave quando se pensa que é lá que vivem uma de cada quatro espécies marinhas. A ReefArabia e a organização australiana Sustainable Oceans International querem minimizar o problema com o recurso à impressão 3D.

A Nike acaba de lançar o saco desportivo Nike Football Rebento, impresso em 3D. A base 3D combina com a parte superior de pele premium, numa expressão de tecnologia e estilo.

“Queríamos criar algo que fosse realmente especial para os melhores jogadores do mundo", disse Martin Lotti, Creative Director da Nike Football. "Fizemo-lo utilizando uma das mais inovadoras tecnologias – a impressão 3D – e resultou neste saco que é diferente de tudo o resto.”