A CAPITI – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Infantil angariou, este ano, 51 860 euros com a venda de 27 peças de arte durante a realização da 7ª Edição do leilão artístico solidário CAPITI “Art Mind”, que decorreu no dia 19 de outubro, no Museu da Eletricidade, em Lisboa.

Todas as peças de arte que fizeram parte do leilão solidário foram doadas pelos seus autores e o valor da sua venda reverterá, na totalidade, para garantir o tratamento anual de cerca de 51 crianças e jovens de famílias carenciadas, com perturbações do desenvolvimento e do comportamento.

A obras vendidas no leilão pelos valores mais elevados pertencem aos artistas Sandra Rocha – “Parque Mayer" (6.000€), Fernão Cruz – "Pedido" (5.500€) e Jorge Molder – "Sem título, da série Joseph Conrad" (4000€).

Obra de Sandra RochaObra de Sandra Rocha

Este ano, iniciativa contou com a participação de 31 artistas contemporâneos como Alexandre Farto (Vhils), Ana Perez Quiroga, Diogo Pimentão, Duarte Amaral Neto, Fátima Mendonça, Fernão Cruz, Jorge Molder, Martim Brion, Noé Sendas, Pedro Valdez Cardoso, Sandra Rocha e Teresa Segurado Pavão.

Integraram, ainda, esta lista os artistas Bela Branquinho, Concha D’Orey Delgado, Fátima Lopo de Carvalho, Filipa Pais Rodrigues, Filipe Cortez, Graça Paz, José Rosinhas, Magda Delgado, Manuel Amorim, Marco Franco, Olga Gvindzhyliya, Pablo Barreiro, Pedro Soma, Rui Pedro Jorge, Salvador Colaço, Sofia Leitão, Stefanie Pullin, Susana Veiga Branco e Urbano.

Sobre o balanço da 7ª Edição do leilão artístico solidário CAPITI “Art Mind”, Mariana Saraiva, presidente da Associação comenta: «Sem dúvida muitas empresas e particulares, mais uma vez, se mostram solidários com esta causa e se juntaram à CAPITI nesta importante missão de apoiar as crianças e jovens de famílias carenciadas a terem acesso ao tratamento mais adequado na área da saúde mental, ajudando-os no acompanhamento dos seus problemas de desenvolvimento e de comportamento. Mas, sem o contributo principal das obras doadas pelos artistas e das empresas parceiras, esta missão não poderia ser cumprida. Foi uma angariação muito positiva, um valor muito relevante e que será uma excelente ajuda que nos irá permitir apoiar, ainda mais, as crianças e jovens no país.»

Fundada em 2017, a CAPITI vive de doações, tendo apoiado até ao momento um total de 379 crianças e jovens, através das 8 clínicas parceiras, a nível nacional, tornando possível a realização de 13.990 atos clínicos, que englobam consultas com médicos, psicólogos e outros técnicos, e avaliações para diagnóstico.