O abrandamento da economia, consequência da pandemia do novo coronavírus, tem tido um impacto enorme na atividade das empresas gráficas em todo o mundo e Portugal não é exceção. Do meio do Atlântico, a Nova Gráfica dos Açores, na ilha de S. Miguel, também relata dificuldades, com mais de 70% da força de trabalho em Lay-off.

Na conjuntura atual e na região onde as oportunidades de negócio são escassas, por vivermos em ilhas em que o mar ainda é azul e se torna uma fronteira difícil de ultrapassar, a pandemia veio afetar bastante a nossa produção”, comenta Ernesto Resendes, que explica que isso se deveu em grande parte ao encerramento das empresas e outras instituições.

Ernesto Resendes

“O resumo da nossa atividade é deveras preocupante, pois a principal fonte de receita nos Açores já ser a indústria do turismo”, adianta. Agora, a Nova Gráfica pensa na adaptação à mudança e no traçar uma estratégia para o futuro, que passará por uma vertente mais digital. “Já era uma realidade presente em diversos setores e torna-se um caminho incontornável para a generalidade das atividades económicas”, explica o empresário.

Os pensamentos estão com toda a equipa que está em Lay-off, com quem se mantêm em contacto e por parte de quem sentem motivação, com a vontade de que seja possível trazê-los para a empresa num futuro próximo.