A Intergraf está a solicitar às autoridades dos vários países para que reconheçam a impressão como parte dos serviços essenciais. Se a indústria gráfica não for autorizada a funcionar como habitualmente e lhe for negada assistência financeira, o acesso a matérias-primas ou outro apoio, as autoridades correm o risco de impedir a produção de bens indispensáveis. 

No meio da disseminação do COVID-19, os governos de toda a UE tomaram a decisão de definir os serviços essenciais que devem ser mantidos durante  o  bloqueio  para  combater  o  vírus  e garantir que a sociedade continue a  funcionar. Por conseguinte, a produção de bens e serviços considerados não essenciais é reduzida ou interrompida, numa tentativa de prevenir a propagação da doença.

Maquina de impressao offset

Pode também ser negado o acesso às matérias-primas para continuarem a produzir, o que se começa a verificar com o acesso ao etanol sintético e ao isopropanol utilizado na indústria de embalagens.

Eis o que a federação das associações das indústrias gráficas refere:

Impressão de alimentos, produtos de higiene e medicamentos

As gráficas que produzem embalagens de alimentos são mais  cruciais  do que  nunca,   uma vez que os supermercados   são  pressionados  a  garantir  que as prateleiras  nas  lojas  sejam  mantidas  cheias  para os consumidores. O mesmo se aplica aos produtos de higiene. As farmácias devem ter um fornecimento ininterrupto de medicamentos. Deve ser prioritário evitar perturbações nas  principais  cadeias de valor.  E a comunicação da informação de saúde pública não deve enfrentar quaisquer restrições.

Impressão de rótulos, cartazes e pastas

Os rótulos, cartazes e pastas de informação são instrumentos de comunicação muito importantes, para dar informações claras e isentas aos cidadãos, explicar medidas importantes e ajudar a evitar o contacto direto em locais e estruturas críticos.

Impressão de jornais

Os cidadãos confiam nas notícias diárias para se manterem informados sobre o vírus. Segundo a Eurostat, 10% dos indivíduos na Europa não têm acesso à internet (subindo até 25% em certos países), tornando-os incapazes de aceder às notícias online. Tratam-se,  em    grande  medida,  de  pessoas idosas, que se devem manter informadas  dado  que    se encontram  numa   categoria de alto risco.   E, de acordo com um inquérito sobre fake news e desinformação online, os meios de comunicação tradicionais, imprensa, TV e rádio, continuam a ser  as  fontes  de notícias mais  fiáveis.   As notícias falsas sobre  o COVID-19  são  perigosas,   e num momento de incerteza e preocupação generalizadas, a impressão de jornais deve continuar.

Impressão de livros

Os livros são uma ferramenta de entretenimento em tempo de contenção. Livros impressos podem ainda ser adquiridos em supermercados e encomendados online. Deve ser mantida a produção contínua de livros impressos.