Com a possibilidade de criar formas complexas e fazer uso de materiais exóticos, a impressão 3D, também conhecida como fabrico aditivo, tem sido abraçada por indústrias como a gráfica, a automóvel e a medicina.

 Funciona pelo depósito de material em camadas, e constrói um objeto a partir dos planos de um ficheiro. Até agora, a informação baseou-se num formato de ficheiro de estereolitografia (STL). A nova norma substituirá a STL pelo formato de ficheiro de fabrico aditivo (AMF).

Impressão 3D

A nova norma foi desenvolvida por um comité técnico da ISO em parceria com a ASTM International. Christian Seidel, presidente do comité, explica alguns dos benefícios do novo formato: "O formato AMF oferece um grande potencial para apoiar o desenvolvimento do setor e tornar-se-á cada vez mais importante no setor nos próximos anos. A AMF descreve um objeto de forma tão geral que qualquer máquina pode construí-lo da melhor forma possível e, como tal, é independente da tecnologia.

"É fácil implementar e compreender, escalável e tem bom desempenho. É simultaneamente compatível com retrocesso, permitindo que qualquer ficheiro STL existente seja convertido, permitindo que novas funcionalidades sejam adicionadas como avanços de tecnologia."

A nova norma ISO/ASTM especifica os requisitos para a preparação, exibição e transmissão de ficheiros AMF. Quando preparado num formato eletrónico estruturado, a adesão rigorosa a uma linguagem de marcação extensível (XML) apoia a interoperabilidade conforme às normas. Não especifica quaisquer mecanismos explícitos para garantir a integridade dos dados, assinaturas eletrónicas e encriptações.