produtos graficosNa semana em que entrega o Prémio “APP – APIGRAF Prémio Prestígio”, a Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas, de Comunicação Visual e Transformadoras do Papel revela o peso que as Indústrias Gráficas e Transformadoras do Papel têm em Portugal. Segundo a associação, o sector é responsável por mais de 660 milhões de euros de exportações, considerando não só as exportações directas mas também as indirectas.

Num sector onde o negócio business-to-business é da maior relevância, as exportações indirectas das empresas gráficas e transformadoras de papel são muito relevantes. Enquanto a orientação exportadora directa do sector é de 16%, as estimativas realizadas pela Augusto Mateus e Associados, que está a realizar para a Apigraf o “Estudo Competitivo e de Aprofundamento Estratégico do Setor”, apontam para uma expressão semelhante da orientação exportadora indireta, também de 16%. Isto significa que, em termos globais (por via direta e indireta), o sector consegue colocar 32% da sua produção nos mercados externos.

As exportações directas efetuadas pela indústria de transformação de papel estiveram perto de atingir a barreira dos 270 milhões de euros em 2012, fruto de um crescimento médio anual na ordem dos 9,3% desde 2005. As indústrias gráficas exportaram de forma direta mais de 93 milhões de euros em 2012, tendo-se registado um crescimento médio anual próximo dos 10% desde 2005.

 

Ranking de exportadores de Indústrias Gráficas: Portugal está na 13ª posição

Portugal ocupa o 13.º lugar no ranking dos países exportadores de Indústrias Gráficas. Com aproximadamente 3.500 empresas a laborar, os principais mercados externos das Indústrias Transformadoras de Papel são Espanha, Angola e França, que absorvem cerca de 80% das suas exportações directas. Já as Indústrias Gráficas apresentam uma maior diversificação dos mercados, sendo os três principais destinos Angola, Espanha e Moçambique, que absorvem dois terços das suas exportações diretas. Timor-Leste, Estados Unidos da América, Argélia, Roménia e Lituânia também contribuem de modo positivo para a balança comercial das Indústrias Gráficas portuguesa.


O sector das Indústrias Gráficas e Transformadoras de Papel e o digital

Com uma forte ligação às indústrias culturais e criativas, as Indústrias Gráficas, bem como as Indústrias Transformadoras do Papel, encontram-se aptas a responder aos desafios que se colocam em todos os sectores da economia portuguesa. Mas “Imprimir, Transformar, Comunicar” traduz também inovação. Um exemplo dessa realidade são os media impressos que incluem “marcadores” como o QR Code, o Código de Resposta Rápida ou o video-in-print, que estabelecem uma ligação entre o meio impresso e o meio digital. O sector das Indústrias Gráficas e Transformadoras de Papel é quem concretiza inovações de que são exemplo as embalagens alimentares que mudam de cor à medida que o prazo de validade se aproxima do final.


Os mitos relacionados com o ambiente

O sector das Indústrias Gráficas e Transformadoras de Papel tem há muitos anos uma forte aposta na sustentabilidade ambiental. Com uma estratégia ambiental responsável, que respeita e protege o futuro do planeta, o setor apresenta dados que o comprovam.Por cada três árvores cortadas em florestas geridas de forma sustentada, são plantadas quatro novas árvores. Apenas 11% da madeira retirada das florestas é usada diretamente na indústria do papel e na Europa a fibra de papel é reciclada 3,5 vezes por ano.