angry clientO estudo “The Challenge of Speed”, levado a cabo pelo Economist Intelligence Unit e patrocinado pela Ricoh, revela que os líderes dos serviços financeiros europeus apontam várias barreiras à rapidez na optimização de processos internos. Estas dificuldades, refere o estudo, podem três consequências graves, nomeadamente a perda de clientes (38%), o aumento da despesa (36%) e a exposição da empresa a riscos novos e não mitigados (35%).

As dificuldades são:

• Processos burocráticos (47%);
• Ligação entre plataformas tecnológicas (40%)
• Acesso insuficiente à informação (35%)
• Fraca administração da gestão da mudança (43%)
• Constrangimentos ao nível do tempo (39%)
• Plataformas tecnológicas desactualizadas (29%)

Por outro lado, apenas um em cada dez líderes dos serviços financeiros acredita ter capacidade para rapidamente tirar partido de novas oportunidades ou adaptar-se a mudanças inesperadas, em comparação com a média de dois em cada dez líderes empresariais europeus à escala de todos os setores. Além da necessidade de conciliar diferentes requisitos de consumidores, reguladores e acionistas, o desafio torna-se mais difícil por causa da rapidez com que as empresas se adaptam à mudança impulsionada pela tecnologia e que os respetivos processos fundamentais são reestruturados.

Há uma noção clara em relação ao desenvolvimento rápido de novos produtos e serviços. Oito em cada dez líderes dos serviços financeiros classificam este ponto como uma das áreas com maior necessidade de uma rápida mudança.

No entanto, as áreas mais importantes onde os líderes dos serviços financeiros afirmam ter efetivamente de mudar rapidamente, ao longo dos próximos três anos, são as que já causaram ao setor enormes dores de cabeça: adotar novas tecnologias (em primeiro lugar), atrair e reter clientes (segundo) e melhorar os principais processos empresariais (terceiro).

Mais de metade (54%) afirma ter muitas ideias para fazer face à mudança no futuro, mas admite também que falta a capacidade de concretizar adequadamente essas ideias. É a percentagem mais elevada em comparação com todos os outros setores, onde a média é de 43%.

Carsten Bruhn, Vice-Presidente Executivo da Ricoh Europa, observa: “Gerir tantos obstáculos, ao mesmo tempo que se tenta manter o enfoque nos serviços para o cliente, transformar os processos internos e manter a conformidade regulamentar é uma tarefa colossal. Não é de admirar que os líderes dos serviços financeiros se sintam sob pressão. A sua tarefa pode no entanto ser facilitada ao tirar partido dos conhecimentos de especialistas e impulsionar programas internos de mudança para implementar novas formas de trabalhar. É também possível implementar serviços de gestão das comunicações com os clientes para melhorar as relações com os mesmos. Por fim, à medida que os processos críticos são otimizados, pode ser investido mais tempo e recursos nas atividades principais e fazer as organizações progredir para o futuro.”