A Xerox Portugal e a CGI abriram as portas para mostrar a mais recente aquisição da empresa tecnológica: uma Trivor 2400. Instalada há cerca de dois meses, a nova máquina vem ajudar ao aumento da produtividade, sendo que o veredicto atual é o de que estão “muito satisfeitos” com a prestação.
“Já tínhamos experiência com a Impika e estávamos bastante contentes, mas notámos uma grande evolução em relação ao primeiro equipamento. Não só em termos de desperdício, mas também em relação aos tempos de set-up na mudança de trabalhos e na questão dos “Missing Jets”, que pode ser uma questão terrível. É um equipamento que, na nossa casa, não pára e temos uma necessidade enorme de produzir em grande escala”, refere Paulo Aradas, Vice-President Document Management Services Iberia, na CGI.
“Nós lideramos o mercado, neste momento. Produzimos mais de um milhão de folhas por dia”, explica Paulo Aradas. A CGI em Portugal tem 1000 trabalhadores e na unidade de Sacavém, onde houve oportunidade para ver a máquina em funcionamento, estão aproximadamente 100. A trabalhar 24h nos sete dias da semana, a empresa fecha apenas um fim-de-semana por mês para as manutenções necessárias. Entre os vários serviços que presta, a CGI tem uma área de Printing & Finishing, onde o papel tem um lugar fulcral e a capacidade de produção é essencial, sendo nessa premissa que assentou o novo investimento.
A preferência recaiu sobre a Xerox, fornecedor de longa data. “Esta é uma parceria com cerca de três décadas”, explica José Esfola, diretor geral da Xerox Portugal.
Com cabeças Piezo drop-on-demand, a Trivor 2400 é uma máquina de impressão a jato de tinta que tem como grandes vantagens a “produtividade, a flexibilidade e a escalabilidade”, explica Paulo Carvalho, Diretor Comercial Produção & Graphic Arts.
Alimentada a rolo, está preparada para tratar de papéis revestidos e não revestidos sem qualquer tipo de tratamento primário ou adicional. Conta com a tecnologia de tintas que ajuda a otimizar a impressão consoante o substrato, ou seja, no processo de investimento, o cliente irá optar por tintas de alta densidade, denominada High Density Ink, ou pelas High Fusion Inks. As primeiras estão otimizadas para os papéis não-revestidos permitindo o controlo da absorção da tinta. Serão as mais adequadas para as empresas que fazem muita obra de livro ou catálogos, por exemplo, em papéis offset. Já as segundas, as High Fusion Inks, ajudam a conseguir o melhor resultado nos papéis couché, sem necessidade de tratamentos ou preocupações adicionais.
Com capacidade de produção de 168 metros por minuto e capacidade de variar os picolitros na impressão, estão disponíveis vários modos de qualidade- uns mais rápidos e outros menos – onde é possível selecionar, por exemplo, o modo Very High Quality.
Apesar de ter capacidade para imprimir tudo o que um documento exige, e de ser um dos maiores consumidores de papel do país, a GCI continua a dar espaço para que os clientes forneçam os documentos pré-impressos, oriundos de outras empresas gráficas, de modo a proteger a cadeia de valor da indústria. Fazem depois apenas a impressão dos elementos variáveis a pedido do cliente. A cargo da empresa fica também a expedição de todo o material, realizada durante quatro momentos distintos de cada dia, sempre com recurso a camiões TIR, dado o volume elevado da mesma.